Aqui á uns tempos, li este livro "Vida Depois Da Vida", que aconselho vivamente a toda a gente. Basicamente, fala sobre experiências de quase-morte e achei por bem colocar aqui alguns relatos que são descritos no livro:
"Tenho um enorme problema ao tentar contar-lhe isto, pois todas as palavras que conheço são tridimensionais. Enquanto aquilo estava a acontecer-me, pensava:"Quando aprendi geometria, ensinaram-me que só existem três dimensões e nessa altura aceitei o facto sem reflectir. Mas estavam enganados. Existem outras." E, evidentemente, o nosso mundo - aquele em que vivemos agora - é tridimensional, mas o próximo não o é certamente. É por isso que é tão difícil contar. Tenho de descrevê-lo empregando palavras tridimensionais. Isto é o melhor que consigo explicar, mas não é a forma adequada. Não consigo realmente dar-lhe uma imagem completa."
"Estava no hospital, mas eles não sabiam o que eu tinha. O meu médico, o Dr. James, mandou-me para o piso de baixo, a fim de o radiologista me fazer um exame ao fígado, para tentarem descobrir do que se tratava. Primeiro fizeram-me um teste do medicamento que iriam usar, porque sou alérgica a muitas drogas. Como não houve reação, continuaram. Quando o injectaram, porém, tive uma paragem de coração. Ouvi o radiologista que estava a tratar-me ir ao telefone e senti perfeitamente que estava a marcar um número. Ouvi-o dizer:"Dr. James, matei a sua doente, a Sr. Martin." Eu sabia que não estava morta. Tentei mexer-me ou manifestar-me, mas não consegui. Quando estavam a ressucitar-me, consegui ouvi-los dizer quantos centímetros cúbicos deviam dar-me de qualquer coisa, mas não sentia as agulhas. Não sentia coisa alguma quando me picaram."
"De repente senti dores muito fortes no peito, como se me tivessem enrolado e apertado uma barra de ferro à volta do peito. O meu marido e um amigo nosso ouviram-me cair e precipitaram-se a ajudar-me. Encontrava-me numa profunda escuridão. Ouvia o meu marido, muito longe, dizer:"Desta vez é que foi!" E eu pensei:"É verdade".
"Uma doente minha teve uma paragem cardíaca quando um outro cirurgião a operava comigo. Estava mesmo ao pé dela e vi as suas pupilas dilatarem-se. Tentámos a reanimação durante um certo tempo,mas, como não obtivemos resultados, pensámos que morrera. Disse ao outro médico:"Vamos experimentar mais uma vez. Se não der resultado, desistimos." Conseguimos pôr-lhe o coração a trabalhar e ela sobreviveu. Mais tarde perguntei-lhe se se lembrava de alguma coisa. Disse-me que não se lembrava de coisa alguma, excepto de me ouvir dizer:"Vamos experimentar mais uma vez. Se não der resultado, desistimos".
Se alguém em particular estiver interessado na leitura deste livro, sempre o posso emprestar ou procurá-lo aqui pela Net ... Cumprimentos.