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 O Subrenatural [Parte 5]

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Tiago Alexandre
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O Subrenatural [Parte 5] Empty
MensagemAssunto: O Subrenatural [Parte 5]   O Subrenatural [Parte 5] Icon_minitimeTer Out 27, 2009 12:06 pm

Parte cinco:

SUBSTÂNCIAS MISTERIOSAS


“Nossos métodos científicos não seriam capazes de encontrar e analisar ‘material desconhecido’ deixado pelo sobrenatural?”

Embora boa parte das atividades sobrenaturais desapareça sem deixar vestígios, alguns fenômenos, em especial criaturas monstruosas, podem deixar sinais de sua passagem. Um lobisomem em fúria sangra, solta pêlos ou pode perder dentes durante seu ataque; um vampiro esfaqueado deixa vestígios de sangue na lâmina que o apunhalou; um espírito materializado pode ser ferido e “sangrar” pequenos traços de massa etérea. O que acontece, então, quando esse material é estudado?

A análise desse material traz três possibilidades, sendo a primeira a reversão a um estado natural. Este é o caso de vestígios deixados num ataque de lobisomem: dentes, sangue ou pêlos retornam ao estado humano. Análise forense implicará na descoberta de DNA mundano, e nenhuma característica anormal. Obviamente, marcas de mordidas e garras, pegadas e outros sinais deixados pela passagem da criatura não se revertem, o que pode tornar a investigação confusa e incoerente.

A segunda possibilidade é a de material ser considerado “contaminado” ou “manipulado para se impedir análises”. Sangue vampírico, por exemplo, é composto por amostras sangüíneas das múltiplas vítimas da criatura. Amostras de DNA encontradas no sangue estarão quebradas e incompletas, criando resultados imprecisos e divergentes. De forma similar, mortos-vivos destruídos deixam cadáveres em estado de decomposição avançada, mas sem sinais de ação de bactérias ou insetos comumente encontrados em cadáveres sob processo de putrefação. Isso impossibilita a definição da hora e, ocasionalmente, da causa da morte.

A terceira possibilidade, comum em manifestações de seres de outros mundos, traz informações contraditórias. Uma entidade espiritual, quando materializada, assume a aparência e as características de carne, ossos e sangue (ou mesmo elementos não-vivos!). Apesar dessa simulação, massa espiritual não é matéria, e tende a se desmaterializar rapidamente se separada da entidade que lhe deu origem. Por isso, “sangue espiritual” tende a desaparecer rapidamente, o que pode levar algum pesquisador a acreditar que a perda rápida de massa é sinal de alguma forma de radioatividade, mas na prática não há geração de radiação alguma, nem criação de material inerte.

Imaginando, contudo, que seja possível analisar o material espiritual antes que ele desapareça, os resultados seriam inconclusivos: ao invés de se encontrar um “elemento desconhecido”, que poderia ser classificado, encontram-se leituras contraditórias, com elementos aleatórios em estados fora do comum para as condições locais de pressão e temperatura. Se mais de uma análise for feita no mesmo material, a massa materializada pode provocar leituras completamente diferentes, pois embora forma e consistência permaneçam as mesmas, a composição “material” se alterna constantemente ao tentar emular as propriedades de matéria verdadeira.

Seja qual for o caso, é impossível criar uma forma segura de detecção do sobrenatural. Material genético ou celular deixado por lobisomens nunca aponta qualquer sinal da maldição; o sangue de um vampiro nunca trará leituras iguais; não há “radiação” ou análise que detecte presença espiritual. Em geral, quando uma análise forense esbarra nesse tipo de evidência, o resultado é inconclusivo por falta ou contaminação de provas, e o caso é arquivado.

Fonte: Underground Haven
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